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Trump e Fórum Econômico Mundial: que significados 2025 terá para o seu negócio?



O ano de 2025 começa com dois grandes eventos: o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, e a posse do presidente Donald Trump, que volta ao poder por uma avassaladora decisão democrática do povo americano, o que aponta para os interesses internos da população da maior economia do mundo. Os dois eventos no mesmo dia, 20 de janeiro, mas com propostas diferentes: enquanto Trump afirma sair do acordo de Paris, refletindo seu ceticismo diante do aquecimento global, Davos traz como uma das pautas a proteção do planeta através de ações mais inteligentes e conscientes de produção em massa.


“Cooperação para a Era Inteligente” foi o tema central escolhido para a edição deste ano do WEF, em Davos, na Suíça, reunindo líderes mundiais, empresas e sociedade civil, para discutir as mudanças climáticas, as questões geoeconômicas e as novas tecnologias que estão causando uma revolução social. Enquanto isso, Donald Trump fez um discurso de posse no tom de influenciar as discussões sobre comércio internacional, regulamentos e alianças globais. Diante desse cenário, fica a pergunta: o que significa ser inteligente nesta era? Afinal, diante de caminhos tão divergentes, que caminho deve ser seguido?


Economistas brasileiros afirmam que o câmbio, os juros e as importações serão os setores mais afetados com a reeleição de Trump, e o protecionismo defendido por ele pode aumentar a inflação e elevar a taxa de juros no Brasil, levando a um possível aumento da Selic. A valorização do dólar pode encarecer commodities e insumos importados. O agronegócio brasileiro, por exemplo, pode ganhar com as políticas protecionistas de Trump nas exportações a outros países, mas perder no próprio comércio com os Estados Unidos. Nas retaliações entre E.U.A e China, o Brasil pode se favorecer do redirecionamento da demanda chinesa de soja e milho. A tendência é o Brasil ocupar mais espaço no fornecimento de grãos ao mercado asiático, se confirmada uma escalada do conflito comercial sino-americano, pelo menos no curto prazo.


Neste sentido, inteligente será o negócio que estiver disponível aos demais países do mundo para prover eventuais necessidades que esses países possam ter em virtude de uma possível escalada protecionista do governo americano. E isso significa pensar no futuro através de ações conscientes diante dos desafios do presente.


O fórum em Davos vai levantar questões importantes para esta discussão, como os desafios da colaboração em uma era de tecnologias avançadas, como evitar a fragmentação da humanidade e como a inovação pode ajudar crises como as mudanças climáticas. O fórum também ressalta as tensões geopolíticas e os riscos de confrontos geoeconômicos, que podem incluir sanções ou tarifas. Além disso, os riscos ambientais são crescentes devido às mudanças climáticas, causadas pelo uso de combustíveis fósseis, levando a eventos climáticos extremos. Logo, ser inteligente, de acordo com o WEF será acompanhar o desenvolvimento tecnológico trazendo resultados econômicos, mas também sociais e sustentáveis.


As reuniões do fórum estão divididas em cinco áreas, que podem impactar a forma de pensar a gestão de um negócio:


Reimaginando o crescimento: A limitação fiscal e as políticas monetárias disponíveis exigem que os formuladores de políticas busquem novas fontes de crescimento na economia global.


Indústrias na Era Inteligente: Como as empresas podem equilibrar as metas de curto prazo com as transformações de longo prazo causadas por mudanças geoeconômicas e tecnológicas?


Investir em pessoas: A necessidade de requalificar a força de trabalho para as demandas de um futuro tecnológico exige ação coordenada entre os setores público e privado.


Proteger o planeta: A implantação de tecnologias climáticas e limpas, além de parcerias inovadoras, será essencial para alcançar as metas globais de clima e natureza.


Reconstruindo a confiança: Em um cenário de divisões sociais em crescente intensidade, a confiança será fundamental para que soluções internacionais e locais possam ser implementadas de forma eficaz.


Além disso, o fórum discute a importância de parcerias inovadoras para a implementação de tecnologias climáticas e como as partes interessadas podem colaborar em soluções tanto internacional quanto localmente. As conversas incluirão temas como medidas protecionistas, controle de tecnologias emergentes, transição energética e defesa internacional.


Os significados que serão dados ao ano de 2025 estão diretamente relacionados à capacidade de cada negócio de se adaptar a estas duas propostas opostas, mas de mercados essenciais para a economia brasileira. Vai conquistar os melhores resultados quem investir na rápida capacidade de construir portas quando encontrar alguma delas fechada.


A Feira Logistique ajuda as empresas a abrir estas portas, acompanhando todos os debates econômicos mais relevantes do Brasil e do mundo, que afetam diretamente o setor logístico e produzem transformações de curto, médio e longo prazo, para que novos negócios se realizem com sucesso em suas mais diversas áreas. A próxima edição acontece entre os dias 12 e 14 de agosto, no Expocentro, em Balneário Camboriú, Santa Catarina.

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